sábado, 25 de fevereiro de 2012

7 marcas de um coração reto diante de Deus.


''Não é o coração com que a pessoa nasce, mas um coração recebido pelo Espírito Santo.''
1) Um coração reto é um NOVO coração (Ezequiel 36.26). Não é o coração com que a pessoa nasce, mas um coração recebido pelo Espírito Santo. É um coração que possui novos sentimentos, novas alegrias, novas tristezas, novos desejos, novas esperanças, novos medos, novos gostos e novos desgostos. Ele possui novos pontos de vista sobre a alma, o pecado, a salvação de Deus, Cristo, a Bíblia, a oração, o céu, o inferno, o mundo e a santidade. É como uma fazenda com um novo e bom inquilino. “As coisas velhas se passaram. Eis que tudo se fez novo” (2 Coríntios 5.17)
 2) Um coração reto é um coração QUEBRANTADO e CONTRITO (Salmo 51.17). Ele está distante do orgulho, vaidade e auto-justificação. Seus antigos pensamentos elevados sobre si mesmo estão rachados, quebrados, e despedaçado em átomos. Ele se julga como culpado, indigno e corrupto. Sua antiga teimosia, inércia e insensibilidade foi destruída, desapareceu, e faleceu. Ele não faz mais pouco caso de ofender a Deus. É leve, sensível e invejavelmente temeroso de correr para o pecado (2 Reis 22:19). É humilde, simples e não vê em si coisa boa.
3) Um coração reto é um coração que CRÊ somente em Cristo como a sua salvação, e em que Cristo habita pela fé (Romanos 10.10; Efésios 3.17). Coloca todas as suas esperanças de perdão e vida eterna na expiação, mediação e intercessão de Cristo. É aspergido pelo sangue de Cristo para ser purificado da consciência culpada (Hebreus 10.22). Assim como a bússola aponta para o norte, este coração se volta para Cristo. Ele procura em Cristo a paz diária, a misericórdia e a graça, assim como o gira-sol olha para o sol. Encontra em Cristo seu sustento diário, assim como Israel foi alimentado com o maná no deserto. Ele vê em Cristo uma aptidão especial para suprir todas as suas necessidades e exigências. Ele se inclina sobre ele, paira sobre ele, constrói sobre ele, para se unir à ele, como médico, tutor, marido e amigo.
4) Um coração reto é um coração PURIFICADO (Atos 15.9; Mateus 5.8). Ele ama a santidade, e odeia o pecado. Ele se esforça diariamente para se purificar de toda a imundícia na carne e do espírito (2 Cor. 7:1). Ele abomina o que é mau, e se une ao que é bom. Ele se deleita na lei de Deus, e possui a lei gravada nele, para não esquecê-la (Salmos 119.11). Ele anseia obedecer a lei sempre mais, e tem prazer naqueles que amam a lei. Ele ama a Deus e as pessoas. Suas afeições são pelas coisas do alto. Ele nunca se sente tão leve e feliz como quando é mais santo, e aguarda com expectativa o céu com alegria, como o lugar onde a santidade perfeita será finalmente alcançada.
5) Um coração reto é um coração que ORA. Ele tem dentro de si “o Espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba, Pai“(Romanos 8.15). Seu sentimento diário é “Seu rosto, Senhor, buscarei“(Salmo 27.8). É atraído por uma inclinação habitual de falar com Deus sobre coisas espirituais – de forma fraca, muito fraca, e talvez imperfeita – mas é preciso falar. Ele considera necessário derramar-se diante de Deus, como diante de um amigo, e apresentar diante dele todas as suas necessidades e desejos. Diz-lhe todos os seus segredos. Não esconde nada. Tentar persuadir uma pessoa a viver sem respirar é como convencer o dono de um coração reto a viver sem orar.
6) Um coração reto é um coração que sente CONFLITOS dentro dele (Gálatas 5.17). Ele encontra dentro de si dois princípios opostos disputando o domínio – a carne contra o Espírito, e o Espírito contra a carne. Ele sabe por experiência o que Paulo quer dizer quando diz: “Eu vejo uma lei nos meus membros guerreando contra a lei da minha mente“(Romanos 7.23). O coração enganado não conhece nada desta luta. O homem forte mantém o coração enganado como seu palácio e seus bens estão em paz (Lucas 11.21). Mas quando o rei legítimo toma posse do coração, começa uma luta que nunca termina até a morte. O coração reto pode ser conhecido por sua luta, tanto quanto pela sua paz.
7) Um coração reto é HONESTO, NÃO DIVIDIDO, e VERDADEIRO (Lucas 8.15; 1 Crônicas 12.33; Hebreus 10.22). Não há nada de falsidade, hipocrisia, ou fingimento nele. Não é duplo ou dividido. É realmente o que professa ser, sente o que professa sentir, e crê no que professa crer. Sua fé pode ser fraca. Sua obediência pode ser muito imperfeita. Mas uma coisa sempre vai distinguir o coração reto. Sua religião é real, verdadeira, profunda e sincera.
Resumindo:
Um coração como o que foi descrito sempre foi possuído pelos verdadeiros cristãos de todo o nome, nação, povo e língua. Eles diferem um do outro em muitos assuntos, mas todos eles possuem esse coração reto. Alguns deles caíram, por um tempo, assim como Davi e Pedro, mas o seu coração nunca se afastou inteiramente do Senhor. Eles muitas vezes mostraram ser homens e mulheres carregados de enfermidades, mas seu coração foi reto aos olhos de Deus. Eles compreenderam um ao outro na terra. Eles descobriram que sua experiência foi em toda parte única, e a mesma. Eles vão entender um ao outro ainda melhor no mundo que há vir. Todos os que tiveram um coração reto sobre a terra, irão descobrir que eles têm um mesmo coração, quando entrarem no céu.
Traduzido e cedido por Ana Carolina Selvati | iPródigo.com - 

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Entrega a Deus!


Olá pessoal!

Hoje venho escrever sobre nos entregarmos a Deus.

Muitas vezes nos escondemos por detrás de máscaras. Sendo um só, temos muitas características (o corajoso, o teimoso, o medroso, o otimista, etc.) Às vezes não sabemos demonstrar o que realmente sentimos naquele momento. Nossa personalidade é treinada para serem tantas pessoas, que conseguimos nos camuflar dentro de nós mesmos.

Quantas vezes estamos tristes, magoados, ou com uma simples inquietude, mas preferimos colocar a máscara de que tudo vai bem? Buscamos soluções em nosso próprio intelecto, em nossa sabedoria, ou otimismo forçado, que nos esquecemos que tudo em nós é limitado.

Para que serve um otimismo forçado, pensamentos positivos sem a prática da Fé verdadeira?

Peço a Deus para que minha mente não confunda otimismo com fé.  A Fé verdadeira acrescenta paz no espírito, traz tranqüilidade, paciência, sabedoria, alegria, perseverança, ou seja, a Fé verdadeira nos faz viver o verdadeiro fruto do Espírito Santo.

Que nossa vida encontre o verdadeiro caminho em nosso Senhor Jesus Cristo, pois a ele pertencem todos os nossos dias.  Com a força do Espírito Santo e a presença de Cristo, sabemos que não há motivos de nos esconder. Podemos ter a consciência do momento em que estamos vivendo e saber que a Fé verdadeira em Deus nos trará consolo, sabedoria e todos os demais benefícios já mencionados.

Quando estamos em contato com Deus, automaticamente nossa vida é levada a dar graças por tudo que passamos, tomamos as ações de forma coerente e corretas, pois sabemos que Deus está no controle.  
Conheça este Deus, mais de perto! Se entregue a Cristo verdadeiramente e conheça o quão bom é viver na presença de cristo. 

sábado, 4 de fevereiro de 2012

RELIGIOSIDADE ADOECE!


A RELIGIOSIDADE QUE ADOECE E A FÉ QUE RESTAURA, por Isabelle Ludovico


    Em palestra recente, Karl Kepler, presidente do Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos, tratou deste tema, apontando a vida “pasteurizada” de muitos crentes que censuram certos comportamentos como dançar, beber..., mas camuflam os labirintos escuros do seu coração. Eles acabam se tornando legalistas e hipócritas, como os fariseus que Jesus desmascarou. Assim, a imagem do cristão é muitas vezes de uma pessoa artificial, falsa, reprimida, passiva e alienada de sua realidade social. Músicos profissionais comentaram que a música evangélica é “certinha, mas sem alma”.



As igrejas constroem verdadeiros guetos separando “nós”: os salvos, e “eles”: o mundo. O modelo hierárquico é um resquício do judaísmo e mantém as pessoas na infantilidade, dependendo de um pastor que lhes diga o que fazer. As pregações se concentram em comportamentos que elas precisam melhorar ou combater. Mensagens evangelísticas enfatizam: “Venha como é”, mas a tônica dos sermões é: “Deus quer algo mais de você”. As cobranças transmitem a imagem de um deus general e até as promessas são transformadas em obrigações. O Louvor não é uma declaração de amor a Deus, mas uma forma musical de transmitir uma mensagem aos ouvintes ou de lhes proporcionar uma catarse.   



    Assim, as pessoas tendem a ser movidas pelo medo e construir uma relação manipulativa com um deus-patrão, trocando uma vida comportada por benção e proteção.  A aprovação divina é medida através de sinais e do sucesso material. A ênfase na censura alimenta o medo de errar que gera conformismo e omissão em vez de encorajar as pessoas a serem ousadas e promoverem os valores do Reino. Esta teologia produz uma “miopia espiritual”, parecida com a do irmão do filho pródigo. O cristão se compara com assassinos e não se percebe mais como pecador porque não fala palavrões, nem extravasa a sua ira. Ele se confunde com uma fachada cada vez mais distante da realidade do seu coração.



No entanto, ser cristão é conhecer a Verdade, que não é um dogma, mas uma pessoa. É passar do domínio do medo para o Reino do Amor, da condição de escravo para a de filho. A certeza do amor incondicional de Deus nos motiva a ir em direção ao outro porque fomos amados e não para sermos amados. O processo de crescimento diz respeito a uma intimidade cada vez maior com Deus que nos leva a uma percepção progressiva da profundidade do Seu amor. Quanto mais eu me sinto amado, mais tenho coragem de reconhecer quem eu sou, meus erros e falhas, minha verdade. E quanto mais me sinto inadequado, mais percebo a imensidão do amor de Deus. Posso admitir minhas dúvidas sem perder a fé, permitir-me ser amada sem merecê-lo, olhar para minha sombra sem ignorar que tenho também um lado luminoso porque fui criada à Imagem de Deus.



Encarar a verdade sobre mim mesma me liberta da tentação de me enxergar maior ou menor do que sou. Este discernimento me liberta de culpas provenientes de expectativas distorcidas. Posso admitir os meus erros em vez de tentar me justificar, muitas vezes acusando outras pessoas. Percebo a importância de priorizar as transformações interiores que irão se manifestar numa vida coerente com a minha fé, em vez de manter uma dicotomia esquizofrênica. Sou chamada a equilibrar liberdade e santidade, pois cabe a mim perceber os meus limites e escolher o que me convém. Sou desafiada a ser sal no mundo em vez de me refugiar num gueto. O Espírito me leva a peneirar através da Palavra os valores transmitidos pela tradição. Minha percepção de Deus vai se ampliando e integrando aspectos novos, como o seu lado materno que me encoraja a me refugiar debaixo de suas asas.


Os pastores são vistos como irmãos na fé, mais experientes e maduros, que podem me edificar, mas também são passíveis de erros. O templo não é uma estrutura de pedras, mas o meu próprio coração onde sou convidada a adorar a Deus em espírito e em verdade. Dois ou três irmãos reunidos em nome do Pai já constituem uma igreja e o Reino de Deus é maior que a Igreja Evangélica. Ele está presente toda vez que Deus é reconhecido como rei e toda vez que o Amor triunfa. 






Finalmente a vida cristã não é submeter-se a padrões legalistas, mas libertar-se deles para ser cada vez mais parecida com Cristo. Isto não me livra das limitações e ambigüidades da minha humanidade, nem do sofrimento inerente à condição humana. Porém, o sofrimento não me ameaça mais porque percebo a presença consoladora do Espírito e a possibilidade desta experiência não ser em vão na medida em que ela vai me tornando uma pessoa cada vez mais empática com o outro, mais generosa, mais sábia.


Fonte: Isabelle Ludovico da Silva, psicóloga com especialização
em Terapia Familiar Sistêmica. isabelle@ludovicosilva.com.br

http://www.cppc.org.br/   (Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Escreva para um cristão perseguido


Encoraje


"Bendito seja o Deus e Pai que nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus possamos consolar os que estão passando por tribulações."
2 Coríntios 1.3-4



A Portas Abertas encoraja os brasileiros a enviarem cartões e desenhos com palavras de alegria, consolo, mostrando aos cristãos perseguidos ou presos que eles não estão sozinhos. A partir de um gesto bem simples você pode levar ânimo e força a pessoas em diversas partes do mundo que estão passando pela dura realidade da perseguição. Basta escreve uma carta. Confira aqui algumas sugestões de frases e cartas.: http://www.portasabertas.org.br/envolva/encor/modelos/
Instruções para o envio de cartas:
É extremamente importante que você siga as orientações abaixo. Qualquer correspondência que fugir às regras será descartada.

• Não mencione a Portas Abertas.

• Envie cartas, cartão ou cartão-postal com um ou dois versículos, ou um pequeno texto, em inglês, ou no idioma do cristão que a receberá (espanhol para a Colômbia, por exemplo).
• Se for enviar um cartão-postal, não coloque seu endereço. Seu nome e país são suficientes.

• Os cristãos sempre gostam de receber desenhos infantis. Se você for encorajar seus filhos ou crianças de sua igreja a desenhar, tenha certeza de que os desenhos não fazem alusão à violência. Desenhos desse tipo não serão enviados.

• Não mande dinheiro no envelope. Se quiser ajudar, entre em contato conosco.

Mande sua carta para o endereço:

Portas Abertas Brasil
Caixa Postal 12.655
CEP 04744-970

fonte: Site Portas abertas.