sábado, 20 de agosto de 2011

Nossa tarefa!



"Pois como menbros da igreja de Cristo nossa vocação é aquela vocação do servo. Até que ponto nós a levamos a sério? Compreendemos-na de alguma forma? A missão mundial da igreja nós aceitamos. Acreditamos num só Deus; declaramos que seu Reino está sobre toda terra; enviamos missionarios para pregar o evangelho em terras distantes. Mas, como nós pouco entendemos as consequencias dessa grande teologia...!

Queremos um Cristo que sofre para que não precisemos fazê-lo, um Cristo que se sacrifica para que nosso conforto não seja incomodado. O chamado de perder a vida para que esta seja achada novamente, de tomar a cruz e seguir, permanece misterioso e ofensivo para nós. De certo, trabalhamos para trazer os homens a Cristo, e oramos, -Venha o Teu Reino-. Mas nosso trabalho vemos como trabalho de conquista e crescimento, programas bem sucedidos e dólares.

Pode ser que procuremos construir o Reino do Servo, sem seguir o Servo? se assim fazemos, sem duvida edificaremos uma grande igreja, mas teria algo a ver com o Reino de Deus?

Lembremo-nos, então que a tarefa da igreja não é outra, senão a tarefa de servo."  John Bright.

domingo, 14 de agosto de 2011

Aliança de Deus! compromisso reciproco.

O chamado de Moisés nos mostra, a continuação da missão (o propósito de Deus). Deus é um Deus presente, e de tal forma foi o chamado de Moisés no meio da sarça ardente. Através dessa experiência pode se aprender a realidade de Deus e de sua aliança com Israel.


Deus prometeu uma libertação ao povo de Israel através de Moises.  Devemos saber que nossa capacidade humana é limitada e nada podemos sem Deus. A Promessa viera do Senhor, e o seu propósito seria realizado através de Moisés por capacitação do Senhor, isso Moisés tinha ciência.  No episódio da sarça ardente, no encontro com Moisés, Deus se identifica pelo nome Iahweh (Eu sou o que sou), inclusive, é a única referencia na bíblia que oferece uma interpretação do nome. Ao revelar seu nome, Deus estava afirmando a sua presença ativa na historia, manifesta em palavra e ação.


O Êxodo é lembrado por Israel, como ato do nascimento e crescimento, sendo libertador e redentor, assim como a cruz de Cristo para o cristão.


Lembremos que a vocação missionária não depende de minhas forças, minha capacidade, intelectual, criatividade, habilidade, entre outras, e sim de Deus... pois fomos escolhidos por seu amor, para que anunciássemos as suas obras, e somos capacitados para aquilo em que Ele nos escolher.  Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” Romanos 5:8.

Podemos então observar o Exodo como uma aliança de Deus para conosco, onde sua promessa se cumpriu, uma experiencia presente na historia. Ao falar de experiencia presente, podemos abordar os milagres ali descritos, pois o registro do exodo enfatiza os sinais, as pragas e as vitorias no Mar vermelho como demonstrações aos egipcios do poder e da presença soberana de Iahweh. Como no novo, os milagres servem a um proposito missionario.  O milagre demonstra o poder de Deus, relembra a aliança, suas promessas e anima seu povo.

“E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.” (Marcos 16:17-18)

Na passagem acima podemos observar que os sinais seguem os que crerem.  Nos dias de hoje devemos ter cuidados ao falar sobre os milagres, pois não podemos esquecer que Deus nos permite agir por meio de seus milagres se assim crer, porém não podemos apoiar a nossa fé apenas nos milagres. Muitos hoje tem buscado apenas demonstrações e fogem do verdadeiro proposito de Deus.

A presença de Deus em cada detalhe da libertação, serviu uma vez por todas como testemunho da sua atividade salvífica no meio de seu povo e atestou a sua soberania. Deus firma uma aliança com aquele povo, e este relacionamento de aliança é reciproco. O compromisso do povo de Deus serve um proposito missionario. Fomos “separados” do mundo para Deus. Nossa vida e conduta deve dar testemunho para as nações do carater de Deus. Os sacrificios naquela época demonstram que só Deus deve ser cultuado, e também revelam a distancia do povo em relação a Deus. E seguindo a Lei o povo confirma sua resposta de compromisso com a aliança e reflete o carater de Deus para o mundo.

A conquista de Canaã por Israel também tem importancia missionaria. Israel não era para ter reino, pois seu reinado era teocratico. Deus governava sua nação. Devido influencias das terras de Canaã e todo sincretismo, foi necessária a presença de um rei, tornando assim a monarquia presente naquela terra. Podemos observar porém que tal linhagem real descende de Davi, onde no novo testamento temos o propósito de anunciarmos um novo reino. A Chegada de um novo Rei, este rei descedente de Davi, a qual é Jesus. O proposito de Deus nunca muda, e sim é continuo.  A mensagem missionaria que ocupa a igreja até a volta de Jesus é o evangelho especificamente “do reino” (mateus 24.14)

A sabedoria do povo de Israel, fica clara no livro de salmos. Através de culturas diferentes devidos seus vizinhos, as mensagens ali escritas, podem alcançar a todos no entendimento. Observamos através da estrutura, da escrita a influencia da cultura dos cananeus e dos fenicios.  Nos salmos encontramos o povo se expressando com Deus.

Encontramos uma mensagem missionaria nos textos de salmos também, onde convida a todos para adorarem a Deus. (Salmos 96). Os salmos não deixam com a menor duvida a respeito do proposito de Deus. A reverencia ao Senhor deve ter amplitude mundial, com reis e governadores curvando-se aos pés de Deus (Salmos 2.10-11).

Saibamos nos comunicar com este mundo tambem através da sabedoria do Senhor. Hoje vivemos num mundo pós-moderno, e assim como encontramos influencia estrangeiras na palavra para alcance de todos, saibamos também alcançar de forma criativa e santa.

 Devemos sim analisar a cultura de nossa sociedade para saber como comunicar o evangelho. Mantenha portanto o contato e temor a Deus e assim cumpra o proposito

Fonte: Reflexão através do estudo Betel (curso de lideres de missão para igreja local).




domingo, 7 de agosto de 2011

Proposito de Deus!

Missão e missões? Vamos à origem dos termos.
Missio Dei “Missão de Deus” e missiones ecclesiae “missões das igrejas”, podemos destacar como Missio Dei, declarar que Deus é um Deus para as pessoas, e Missiones Eclesiae, todo empreendimento da igreja que colabora para a missio dei.
Desde o inicio, podemos observar o propósito de Deus.  Ao analisarmos o livro de Genesis, observamos que nos três primeiros dias, são criados três reinos (Luz, Céu e águas, e Terras e mares), e nos três próximos dias, são criados os elementos que devem ter domínio sobre estes reinos (Luzeiros, Aves e peixes, e Animais) e por final o homem é criado para governar a criação em nome de Deus. 
Podemos observar ao decorrer dos próximos versículos, que Deus assim criou uma ajudadora para Adão, criando assim Deus, Homem e mulher a sua imagem e semelhança, observo, que no inicio, Deus criou uma ajudadora de igual para Adão, onde não existia uma autoridade masculina, mas sim uma igualdade entre ambos, apesar do homem exercer certa prioridade relacional (e não essencial), digamos relacional devido sua ordem de criação, pelo fato de nomear toda criação, inclusive sua varoa e pelo fato de ser chamado, enquanto individuo, pelo nome da raça inteira.
Devemos ressaltar que deve prevalecer a complementaridade e igualdade, de acordo com Genesis 2:23, Adão  reconhece seu próprio reflexo na mulher “Osso dos meus ossos, e carne da minha carne”.
No decorrer temos a tentação e a queda do homem e da mulher, a entrada do pecado neste mundo, seus efeitos foram sobre todos, homem, mulher e toda a terra, cada um sofreu sua conseqüência.  
Percebemos assim na criação, o intuito de Deus em criar um “ser múltiplo” que refletisse sua imagem e semelhança (não fisicamente, pois Deus é Espírito), o homem para viver em comunidade com seu próximo, a fim de que esta convivência refletisse tanto a multiplicidade de pessoas dentro da divindade, quanto à convivência entre elas. Com a queda, isso tornou rivalidade, o homem se rebelou contra Deus.
O Propósito inicial de Deus não para, devido à queda. Deus sempre está por perto e não mudou o seu propósito, veremos agora que o mundo estava em ordem, ficou em desordem devido o pecado, porém todo o propósito continua e levará a uma nova ordem.  
Podemos observar na chamada de Abraão, em Genesis 12:1-4 a continuidade de Deus em seu propósito ao chamar Abraão para que saia de sua parentela e o siga, que se dirija para uma nova terra que ainda seria revelada, e Deus ainda declara que por isso seriam abençoadas todas as famílias da terra. Esse é o primeiro IDE, enxergamos que agora depende de um relacionamento, um esforço. Eu e você precisamos sair de nosso conforto apenas, e nos relacionar, abençoar essa terra, demonstrando a grandeza do Pai.
Deus mais uma vez, nos providencia a redenção, nos torna reconciliados através de seu filho Jesus Cristo. A Morte de cruz era seu propósito, preço pela humanidade, agora, pois salvos pela graça.
O propósito continua, em Apocalipse 21:1-5 podemos observar um novo céu e uma nova terra. A ordem volta novamente. Glórias a Deus, o reinado com Cristo.  A tarefa missionária é de fazer conhecida a promessa de Deus para a renovação da sua criação e o resgate dos seus povos. (2 Co 5:17 e Romanos 8:18-21)

Fonte: Reflexão através do estudo Betel (curso de lideres de missão para igreja local).